Na balada, onde a música pulsava e a luz dançava de forma frenética, o cheiro de perfumes e o fluxo de pessoas criavam um ambiente quase elétrico. A área fumante estava repleta de risadas e conversas altas, enquanto copos de bebidas se erguiam em brindes efêmeros. Mas, em meio ao barulho, havia um eco de solidão que não se desfazia. Lá estava Miguel, encostado em uma parede, observando a cena. Ele não estava exatamente sozinho, mas sentia um vazio. Em seus pensamentos, refletia sobre neuromodulação, como uma forma de influenciar a atividade do sistema nervoso. “Deve haver algo de interessante por trás de tudo isso”, pensou, enquanto lembrava das palavras de Fuchs (2016): “A compreensão do cérebro humano está em constante evolução”. Enquanto isso, Marina, uma jovem cheia de energia, se aproximou. Com um sorriso vibrante, ela ofereceu um drink a Miguel. “Você parece pensativo, o que está passando pela sua cabeça?” disse ela. Miguel riu, um pouco surpreso. “Na verdade, eu estava pensando ...
De todos os adjetivos que já me deram, Entusiasmado foi o que mais persistiu; Como chama que os anos não extinguiram, Esta marca em minha alma se imprimiu. Nas causas, nas crenças, nos amores, Na política, na fé, em cada ação, Meu coração pulsante se entregou com fervor, Abraçando o mundo com total devoção. A vida sem ardor é apenas existir, É como rio sem correnteza a fluir, É como céu sem estrelas a luzir, É como verso sem poesia a se exprimir. Fui crente devoto, convicto, Nas causas sociais militei; Com olhos de fogo, não frio, As lutas do povo abracei. A paixão me guiou como bússola, Nas noites de dúvida e dor; Não há vida plena sem ímpeto, Não há alma grande sem amor. Viver apaixonado É sabedoria pura; Na brevidade, intensidade, Na ch...